sábado, 31 de outubro de 2009

Europa Patria Nostra

Straight Edge


Por Straigh Edge entende-se um estilo de vida associado à corrente hardcore da música punk. Em debate continua o que constitui realmente o estilo de vida Straight Edge. A definição mais vasta envolve pelo menos um certo grau de abstinência de álcool, tabaco e outras drogas. Alguns incluem a cafeína entre as substâncias a evitar e insistem na necessidade de seguir uma dieta vegetariana e de abster-se de actividades sexuais promíscuas.

Se a maior parte das normas encontra origem em ideias bastante anteriores à filosofia Straight Edge, o termo em si deriva da canção «Straight Edge» datada de 1981 e tocada pelo grupo punk hardcore Minor Threat. A letra, escrita por Ian Mackaye, condena abertamente o uso de substâncias psico-activas. Mackaye explicou depois que, abstendo-se de drogas e álcool, se sentia superior em relação a quem fazia uso pesado destas substâncias. E foi considerado straight numa era em que as drogas estavam intimamente ligadas ao mundo rock’n'roll.

Na realidade, não existe apenas um motivo para que um indivíduo decida seguir uma vida Straight Edge. As razões são de facto múltiplas e poderiam ser filosóficas, teólogas, sociais, ou simplesmente salutares. Existem diversas interpretações da prática Straight Edge e da aplicação das suas regras. A etiqueta refere-se geralmente à abstinência.

A letra X é o símbolo do movimento Straight Edge. No geral, o X é marcado ou tatuado na mão (ou em ambas as mãos) apesar de poder ser encontrado em outras partes do corpo ou então em estampas, pins, t-shirts etc. Segundo um estudo do jornalista Michael Azerrad, as origens do X levam-nos até à digressão americana dos Teen Idles; uma das noites previa um concerto no Mabuhay Gardens de San Francisco, mas quando chegaram o dono do local apercebeu-se que todos os membros da banda eram menores de idade e, de forma a vedar-lhes o acesso ao bar, decidiu marcar um enorme X preto nas suas mãos, como aviso ao staff para não lhes servir bebidas alcoólicas. Assim que voltaram a Washington, a banda sugeriu o mesmo sistema nos locais de concerto da cidade, para permitir também aos adolescentes assistir aos concertos sem que lhes fossem servidas bebidas. Um grande número de bares aceitaram de bom grado a sugestão, tornando o X o símbolo do estilo de vida livre de drogas dos Straight Edge.

Há também uma sub-cultura Straight Edge com uma mentalidade fortemente militante e activista, com um longo currículo de revoltas e violência ao longo de toda a década de 80 e até meados dos anos 90. Em alguns locais dos Estados Unidos, a polícia chegou a classificar os Straight Edge como gangue, devido à onda de violência desencadeada por estas comunidades.

Folk Advance


Folk Advance (F.A.) é um grupo de indivíduos cuja ambição comum é, não só a defesa, como o avanço da mente, corpo e alma europeias. Esta secção específica do F.A. está localizada na Irlanda. Este sítio é uma plataforma de notícias e informação destinada a membros do F.A. e a camaradas espalhados pelo globo.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Rescaldo da Convenção Identitária 2009


Reunindo mais de 600 pessoas, a Convenção Identitária 2009 duplicou o número de participantes em relação ao encontro de 2007. Esta convenção representou sem qualquer dúvida — e até com o reconhecimento dos próprios meios de comunicação social — um salto quantitativo e qualitativo para o movimento identitário.
O Bloc Identitaire e os seus movimentos associados anunciaram a multiplicação das iniciativas eleitorais, ao mesmo tempo que os diferentes grupos juvenis identitários anunciaram o lançamento de uma campanha comum "Une Autre Jeunesse" (Uma Outra Juventude).


Por fim, a Convenção abriu uma nova etapa na colaboração entre movimentos europeus, com um projecto de formação comum de quadros, em colaboração com os partidos Vlaams Belang (Bélgica) e Lega Nord (Itália).

Ramiro Ledesma Ramos


«As instituições demo-burguesas foram elaboradas sob a crença de que o indivíduo é o sujeito criador da história e que, como tal, a realização das suas perspectivas enquanto indivíduo é a missão mais respeitável e fecunda do homem. Tudo deve sacrificar-se a essa missão individual, começando pelo Estado, que não deve estorvá-la nem empolá-la, mas sim garanti-la eficazmente. Esta é a essência do Estado liberal, a função e a finalidade que lhe foi atribuída pela burguesia.»

Ramiro Ledesma Ramos
in "Discurso a las Juventudes de España".

Festa do Martelo


O grupo de «Amigos de Charles Martel» organiza, perto de Nancy, a 5ª edição da Festa do Martelo, em honra do herói Charles Martel e da vitória dos antepassados europeus contra a invasão maometana, em Outubro de 732. Pierre Vial, presidente da associação Terre et Peuple, e o escritor e jornalista Jean-Gilles Malliarakis, estarão presentes e serão os oradores numa conferência subordinada ao tema "A Turquia na Europa? Não, obrigado!".

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

É preciso ler


"Precisamos de uma indústria editorial próspera — para que os editores possam pagar, os autores possam escrever, e a língua e a cultura portuguesas continuem a impor o nome de Portugal e da civilização portuguesa. Temos servido demasiadamente de colónia intelectual do estrangeiro: — e ou Portugal não se encontra de facto — ao contrário do que todos os dias nós mesmos, portugueses, afirmamos — em pleno Ressurgimento, ou chegou a hora de nos libertarmos dessa ultrajante situação de colónia estrangeira, no plano da cultura. E aqui, para concluir, direi com Gilberto Freire: — «(...) É que o grande drama de vida e de morte para os povos não é o que decide pelas armas a sorte dos Estados; nem a de regimens políticos. O grande drama é o que decide a sorte das culturas. É a guerra entre culturas»."

Augusto da Costa
in Meridiano de Lisboa, Editorial Acção, Colecção Estudos Portugueses, Lisboa, 1943.

Rembarre!


Música livre para homens livres! Porque para nós conta apenas a difusão da nossa música e da nossa mensagem e porque queremos romper com todas as lógicas e práticas comerciais, decidimos dispobibilizar as primeiras músicas dos Rembarre para descarregamento gratuito e livre. Se descarregar e copiar a música produzida pelas corajosas editoras independentes e militantes é um crime contra a causa, descarregar e copiar os Rembarre é uma obrigação!

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Passaremos!

Império do Sol


«Dia após dia, de manhã à noite, fui monopolizado pela educação moral, o trabalho obrigatório na fábrica, a escola do soldado, a preparação militar, os exercícios de salvamento, etc. Tudo isto apenas serviu para reforçar a minha natureza sonhadora: a guerra aumentou o fosso que me separava da vida. A guerra, para nós adolescentes, era uma experiência cheia de confusão e privada de realidade, um sonho, uma espécie de quarentena durante a qual estávamos isoldados da vida e do sentido que ela possa ter.»

Yukio Mishima
in «O Tempo Dourado», Assírio & Alvim (2008).

O Século de 1914


O Século de 1914
Dominique Venner

A I Guerra Mundial foi o acontecimento que marcou o início do século XX. Depois de ter matado nove milhões de pessoas, esta guerra liquidou os três impérios e as aristocracias que dominavam a Europa. Este conflito deu origem a tudo o que se seguiu: uma violência terrível e uma esperança imensa, o surgimento das utopias revolucionárias e o estabelecimento de novos regimes, bem como uma II Guerra Mundial ainda mais destrutiva do que a anterior. A I Guerra Mundial provocou o declínio da Europa, a descolonização, a destruição da sociabilidade europeia, a americanização dos costumes, a imigração e o terrorismo. Após 1918, sobre os escombros da antiga Europa, quatro figuras – Wilson, Lenine, Mussolini e Hitler – encarnaram as grandes utopias do século XX. Estes homens estão na origem da luta impiedosa de quatro sistemas rivais que ocupou uma grande parte do século e deu origem ao mundo em que vivemos. Este livro analisa as ideologias e a sua influência no comportamento dos homens e no desenrolar da História. Dominique Venner descreve a génese e a sucessão das lutas mortais que tiveram a sua origem no conflito do Verão de 1914, e de onde saiu vencedor o Liberalismo americano. Durante quanto tempo? Para responder a esta pergunta o autor apresenta hipóteses originais.

Fonte: Editora Civilização.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

"Cumpriu-se o Mar e o Império se desfez..."

A "felicidade do maior número"


«Hoje, os insignificantes tornaram-se os senhores, todos pregam a resignação, a acomodação, e a prudência e a aplicação, e as considerações, e todo o extenso et caetera das virtudes miúdas.
Os homens efeminados, os filhos dos escravos e sobretudo a populaça mestiçada, tudo isso quer agora assenhorear-se do destino humano — ó horror, horror, horror!
Eis os que procuram e se inquirem sem descanso: «Como conservar o homem o mais tempo possível, o melhor possível, com mais agrado?» São assim os senhores da hora.
Será necessário subjugar estes senhores da hora, estes insignificantes, ó meus irmãos. São para o Super-humano o pior dos perigos.
Superai, peço-vos, Homens superiores, estas miúdas virtudes, estas pequenas astúcias, estes escrúpulos do tamanho de um grão de areia, este bulício de formigas, esta miserável satisfação de si, esta "felicidade do maior número"!»

Friedrich Nietzsche
in "Assim Falava Zaratustra", Guimarães Editores (2004).

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Horizonte imediato

XIV Table Ronde

No passado dia 4 de Outubro, decorreu perto de Paris o maior encontro identitário europeu, a Table Ronde, promovida pela associação Terre et Peuple, que se realizou pela décima quarta vez. Portugal esteve mais uma vez representado por uma delegação de cinco pessoas.



Este ano o tema foi «Pela Reconquista, volta Charles Martel!» e a abertura dos trabalhos foi feita por Pierre Vial, que leu uma mensagem de apoio de Daisy Pirovano, representante da Lega Nord, impossibilitada de estar presente, devido a um acidente natural que atingiu a sua terra, na qual foi recentemente eleita presidente da câmara. Seguiu-se a intervenção do presidente da Terra e Povo, Duarte Branquinho, que fez uma introdução à história do povo português e da Reconquista em Portugal e dos seus exemplos, falando depois das diferenças entre o nosso país e outros países europeus no que toca à questão da islamização, lembrando no entanto a necssidade de se manter vivo o "espírito da Reconquista" e terminando com a importância de uma rede identitária europeia. Teve de seguida a palavra o austríaco Helmut Müller, da associação SOS Heimat, que falou da questão da imigração/invasão no seu país, referindo estudos que prevêem que em 2030 a Áustria tenha 30% de população imigrante, maioritariamente de origem turca, facto ignorado pelos media. Concluiu dizendo que é preciso lembrar aos políticos que devemos "amar a nossa pátria como amamos a nossa família". Terminou a sessão da manhã o conhecido escritor e jornalista Jean-Gilles Malliarakis, que centrou a sua exposição no debate político sobre a entrada da Turquia na UE, tema do seu mais recente livro, publicado este ano pelas Éditions du Trident. Considerando a UE uma "Europa de pequenos homens cinzentos", Malliarakis afirmou que "não há um grande projecto geopolítico na cabeça de Barroso e dos eurocratas. Somos governados por políticos que nos mentem, que não se importam com os seus povos e com a Europa."


Da parte da tarde, a primeira oradora foi Hilde de Lobel, representante do Vlaams Belang, que falou da crescente islamização da Flandres, da necessidade de um combate comum contra a imigração/invasão e contra a adesão da Turquia à UE. Seguiu-se a intervenção de Enrique Ravello, presidente da Tierra y Pueblo, que traçou o percurso do pensamento identitário em Espanha e o trabalho da sua associação no plano cultural e metapolítico, revelando que os múltiplos micro-partidos na "área nacional" têm resultados eleitorais ridículos e que uma esperança surgiu na Catalunha com a Plataforma per Catalunya, que já conseguiu eleitos locais e que se espera venha a eleger pelo menos um deputado ao parlamento catalão. Depois foi a vez de Robert Spieler, delegado geral da recém-constituída Nouvelle Droite Populaire e excelente orador, que cativou a numerosa assistência com a sua intervenção centrada na questão da entrada da Turquia na UE e na situação actual da política francesa. A terminar os trabalhos, como é hábito, falou o presidente da Terre et Peuple, Pierre Vial, que lembrou a Reconquista como evento fundamental da história da Europa e a importância de o dar a conhecer às mais novas gerações. Lembrou os feitos de Charles Martel, citando alguns antigos manuais escolares que contrastam com a ausência de referências nos manuais de hoje. Afirmou que, por isso, "é preciso ensinar às crianças de hoje quem foi Charles Martel e a sua importância na história europeia".


Como nos anos anteriores foi montada uma extensa zona de bancas, onde era possível encontrar livros, revistas, música, artesanato, representações de associações, publicações e autores que autografavam as suas obras, e uma zona de refeições. O material da Terra e Povo esteve disponível numa banca conjunta com a Tierra y Pueblo.

Adivinha quem voltou!