sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Lei dos Mercadores

«A "lei do mercado" – ou seja, a lei dos mercadores – tomou o lugar dos imperativos da soberania nacional, da preservação do património, do enraizamento das culturas, da retransmissão da herança. Tudo pode ser cedido a quem mais ofereça, àquele que mais coloque sobre a mesa. A riqueza que não possa ser objecto de comércio ou troca não vale nada. O próprio homem não vale mais do que valem as coisas que possui. O homem "tecnomorfiza-se". Torna-se um objecto. (...) A rentabilidade material dita-nos a curto prazo o que devemos fazer; determina a nossa opção.»

Robert de Herte

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