segunda-feira, 23 de junho de 2008

Manifestação de apoio ao povo tibetano em Itália

Tibete: Iannone - CasaPound - "Os interesses económicos de algumas multinacionais valem bem o extremínio de um povo"
“Eis os verdadeiros efeitos do capitalismo global: perante governantes conscientes da violação contínua dos Direitos Humanos e do trabalho, conscientes das condições de escravatura em que se encontram mulheres, idosos e crianças por acção do regime comunista de Pequim, incitando os próprios empresários a investir naquelas terras, um ensurdecedor silêncio desce sobre aquela que, por história e tradição, representa a manifestação desportiva sinónimo de justiça e irmandade entre os povos nas suas especificidades”. Quem o afirma é Gianluca Iannone, responsável pela CasaPound, um dos organizadores da manifestação a favor do Tibete, que contou com a presença da comunidade tibetana em Itália, de várias representações institucionais e de centenas de cidadãos livres. Ouviram-se críticas à falta de tomada de posição dos governos mundiais sobre as próximas olimpíadas de Pequim. “Desejo – conclui Iannone – que no próximo cortejo, parte das siglas, associações, partidos, comunidades e outras mais, que demonstram sempre a sua solidariedade, tragam para as ruas também alguns dos seus membros, para fazer ouvir de forma ainda mais estridente o grito de protesto que se levanta da nossa nação.”

Tibet: Students for Free Tibet e Blocco Studentesco sobre as próximas Olimpíadas de Pequim
“Organizaremos uma campanha de boicote, em todas as escolas italianas, visando os patrocinadores que pagarão milhões de euros ao regime de Pequim para que as suas marcas sejam ligadas ao infame evento que está prestes a começar”. Quem o afirma é Francesco Polacchi, responsável do Blocco Studentesco e representante romano da sigla "Students for free Tibet", que une todos os estudantes do mundo sob a bandeira da luta contra a perseguição do povo tibetano, acerca das próximas olimpíadas de Agosto. “O mundo inteiro assistiu à escandalosa corrida dos atletas rodeados de guarda-costas e polícias, com o intuito de impedir qualquer protesto civil em oposição a um regime comunista-capitalista que escraviza o próprio povo. Rebelamo-nos contra o muro de silêncio levantado por quem, aproximando-se a data do evento, começa a contar apenas os proveitos publicitários que uma manifestação do género atrai”. Não toleraremos que uns poucos homens no mundo imponham o silêncio sobre as contínuas violações dos direitos humanos perpetrados quotidianamente na China e ainda mais no Tibete; a luta estudantil recomeça na manifestação de hoje” conclui Polacchi.

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